Psicopatas de Gravata

Especialistas revelam que psicopatas corporativos existem e são mais comuns do que se imagina. Aprenda a identificá-los e enfrentá-los.

Como estudantes do comportamento e emoção resolvemos postar essa reportagem da revista Você S/A com a intenção de informação e proporcionar aos nossos leitores uma prevenção e proteção no ambiente de trabalho trazendo assim um melhor bem estar em seu trabalho. Esperamos que tenham um bom proveito nessa leitura!!!

"Estima-se que existam 69 milhões de psicopatas no mundo. Nem todos estão nos seriados de TV matando pessoas, ou em clinicas psiquiátricas ou escondidos. Alguns podem estar ao seu lado no escritório, dando ordens, ouvindo suas histórias, ou espalhando boatos num happy hour da firma. No trabalho psicopatas são atraídos por poder e dinheiro, manipulam pessoas, causam medo, perseguem e prejudicam ao seu redor. O comportamento das pessoas com este distúrbio vai muito alem dos perfis dispostos à matança. 

Com charme maquiavélico, eles manipulam subordinados, os levam a cometer atos anti-éticos e são capazes de chantagear sem culpa. "Quando você conhece um, quase gosta dele", diz Paul Babiaki psicólogo nova iorquino coautor do livro Snakers in Sweetis: When Psychopaths Go To Work ("Cobras de Terno").

Neste fim de ano será lançado o livro Trabalhando com Monstros - Como Identificar Psicopatas no Trabalho e como se proteger deles (Ed. Fundamento), do autor australiano Jhon Claker doutor em psicologia.  Segundo Jhon, o psicopata acha as posições executivas atraentes... Suas vitimas alegam sentir o controle de suas vidas, ter ataques de pânico , depressão, raiva, impotência, vergonha, entre outros sintomas que culminam na falta de confiança nelas mesmas, nos colegas e na própria empresa. 

ALGUNS PERFIS E UMA SÓ ATITUDE:

Perfil 1 - Psicopata Organizacional. Aquele que se satisfaz ao destruir a vida de quem trabalha com ele, apagando seus brilhos, causando ansiedade e depressão. Em casos extremos, pode levar a vítima a tentar o suicídio por falta de perspectiva de se livrar da perseguição;

Perfil 2 - Psicopata Criminal Corporativo. Tem métodos semelhantes a do psicopata organizacional. Mas seu objetivo é roubar dinheiro por meio de fraudes. Acredita que, quanto mais dinheiro tiver mais poderoso será. 

Perfil 3 - Psicopata Criminal Violento. É o mais conhecido graças as manchetes na mídia sobre serial killers, porém menos encontrado. É o que vai até as ultimas consequências pois se sente poderoso ao matar ou estuprar uma pessoa. 

Perfil 4 - Psicopata Profissional. Mais facilmente encontrado em cargos do governo. O que move esse tipo é seu desejo pelo poder, somente. Por meio do qual pratica atos ilícitos, desde pequenas carteiradas até a corrupção e o desvio de dinheiro.

O QUE FAZER SE SEU COLEGA FOR UM?

Nunca encubra ou termina um trabalho para ele, pois isso mesmo o tornará uma vítima fácil de manipular, orienta Jhon em seu livro. Além disso mantenha uma boa rede de relacionamento com outras pessoas da empresa que saibam o valor do seu trabalho. Jamais confie nesta pessoa, anote sucintamente tudo o que ela fizer com você e quando possível entregue um relatório para os profissionais de RH da empresa.

O QUE FAZER SE SEU CHEFE FOR UM?

''É importante que  a direção da empresa o conheça", diz Jhon. Anote todas as atitudes ruins que ele cometer  e jamais o acuse de psicopata diretamente, pois você não tem qualificação para tanto. Documente tarefas e faça-o comprometer-se por escrito (respondendo para o seu e-mail). Para não perder a credibilidade,"nunca entre em competição de grito, nunca o chame de psicopata e não tente espalhar rumores sobre ele", diz o australiano.

COMO EVITAR SER A VÍTIMA?

A melhor arma é conhecer como ele pensa e age. Um psicopata costuma fingir que tem as mesma fragilidades que a vitima para criar vínculos com ela. "Não importa se você é gerente colega ou funcionário, você pode minimizar o risco ao desenvolver o conhecimento de suas fragilidades", diz Jhon. Ele também tenta isolar a vitima de outros colegas."

Fonte: Revista Você S/A- Texto adaptado para o blog por Déborah Campos e Lázaro Alecrim